Foto: Reprodução CloboEsporte
Goleiro Renan, zagueiros Índio, Bolívar e Fabiano Eller, meia Tinga e atacante Rafael Sobis são os privilegiados: campeões em 2006 e 2010
Por Alexandre Alliatti e Richard Souza
Porto Alegre
Ganhar é bom. Ganhar duas vezes, nem se fala. Seis jogadores do Inter carregam uma marca especial: foram campeões da Libertadores em 2006 e agora, após a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, nesta quarta, repetiram a dose em 2010. O goleiro Renan, os zagueiros Bolívar, Índio e Fabiano Eller, o meia Tinga e o atacante Rafael Sobis são os privilegiados. Eles colocaram suas assinaturas duas vezes na história do Colorado.
E cada qual com sua história. Migrando de titular para reserva, fazendo o caminho contrário, completando uma história jamais interrompida, voltando só para o ato final: seja como for, eles podem dizer que são bicampeões da América.
TUDO DE NOVO: OS SEIS BICAMPEÕES DA AMÉRICA
Renan: Ele foi campeão como reserva de Clemer em 2006 e voltou agora para, treinado justamente por Clemer, ser o titular do gol colorado. Mal chegou, já desbancou Pato Abbondanzieri. Atuou nos dois jogos das semifinais e nas duas finais. Teve falhas, mas fica para a história como o guardião da meta vermelha no bicampeonato continental.
Índio: É o único jogador a ficar no Beira-Rio ininterruptamente desde 2006. O zagueirão alcançou seu décimo título pelo Inter. Índio superou toda a polêmica do corte no braço (ele diz que aconteceu em casa) para, como titular, erguer mais uma taça. Foi mais importante do que em 2006, quando era suplente.
Bolívar: O general, como é chamado pela torcida, virou capitão. Com a braçadeira herdada de Guiñazu para a reta final, Bolívar foi a liderança do time no campo e no vestiário e também a referência técnica da zaga. Além das duas Libertadores, ganhou a Sul-Americana de 2008, sempre como titular. É um dos zagueiros mais importantes que o Inter já teve.
Fabiano Eller: Jogou muito em 2006, ficou para o Mundial e logo deixou o clube. No retorno, não teve o mesmo desempenho. Mesmo assim, apareceu como opção segura no banco de reservas em seu terceiro título da Libertadores - também ganhou com o Vasco. Perdeu espaço para Índio e Bolívar, colegas e amigos dele.
Tinga: Voltou para ser bicampeão. Herói em 2006, jogou apenas duas partidas agora: a segunda semifinal, contra o São Paulo, no Morumbi, e a finalíssima, no Beira-Rio, diante do Chivas. No pouco tempo que jogou, encantou a torcida com o bom futebol do passado e a correria de sempre.
Rafael Sobis: Titular e destaque em 2006, voltou agora apenas para os últimos jogos, a exemplo de Tinga. Mesmo fora da condição física ideal, foi titular na finalíssima por causa da lesão de Alecsandro. Foi importante no primeiro jogo ao entrar bem no México, e fundamental nesta quarta ao marcar o gol de empate.
GloboEsporte
FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 3 X 2 CHIVAS
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).
Data/Hora: 18/8/2010, às 22h (de Brasília).
Árbitro: Oscar Ruiz (COL).
Auxiliares: Abraham González (COL) e Humberto Clavijo (COL).
Renda/público: R$ 2.148.430,00 / 53.124 pagantes.
Cartões amarelos: Bolívar, Giuliano (INT); De Luna, Fabian, Bautista, Omar Bravo (CHI).
Cartões vermelhos: Araujo (CHI, 41'/2ºT).
Gols: Fabian, 42'/2ºT (0-1); Rafael Sobis, 16'/2ºT (1-1); Leandro Damião, 30'/2ºT (2-1); Giuliano, 44'/2ºT (3-1); Araujo, 47'/2ºT (3-2).
INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Mathias, 38'/2ºT) e D'Alessandro; Taison (Giuliano, 20'/2ºT) e Rafael Sobis (Leandro Damião, 27'/2º).
Técnico: Celso Roth.
CHIVAS: Luis Michel, De Luna, Reynoso, Magallón e Ponce (Escalante, 34'/2ºT); Báez (Vázquez, 36'/2ºT), Araújo e Fabian; Arellano, Bautista e Omar Bravo.
Técnico: José Luís Real.
Por Alexandre Alliatti e Richard Souza
Porto Alegre
Ganhar é bom. Ganhar duas vezes, nem se fala. Seis jogadores do Inter carregam uma marca especial: foram campeões da Libertadores em 2006 e agora, após a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, nesta quarta, repetiram a dose em 2010. O goleiro Renan, os zagueiros Bolívar, Índio e Fabiano Eller, o meia Tinga e o atacante Rafael Sobis são os privilegiados. Eles colocaram suas assinaturas duas vezes na história do Colorado.
E cada qual com sua história. Migrando de titular para reserva, fazendo o caminho contrário, completando uma história jamais interrompida, voltando só para o ato final: seja como for, eles podem dizer que são bicampeões da América.
TUDO DE NOVO: OS SEIS BICAMPEÕES DA AMÉRICA
Renan: Ele foi campeão como reserva de Clemer em 2006 e voltou agora para, treinado justamente por Clemer, ser o titular do gol colorado. Mal chegou, já desbancou Pato Abbondanzieri. Atuou nos dois jogos das semifinais e nas duas finais. Teve falhas, mas fica para a história como o guardião da meta vermelha no bicampeonato continental.
Índio: É o único jogador a ficar no Beira-Rio ininterruptamente desde 2006. O zagueirão alcançou seu décimo título pelo Inter. Índio superou toda a polêmica do corte no braço (ele diz que aconteceu em casa) para, como titular, erguer mais uma taça. Foi mais importante do que em 2006, quando era suplente.
Bolívar: O general, como é chamado pela torcida, virou capitão. Com a braçadeira herdada de Guiñazu para a reta final, Bolívar foi a liderança do time no campo e no vestiário e também a referência técnica da zaga. Além das duas Libertadores, ganhou a Sul-Americana de 2008, sempre como titular. É um dos zagueiros mais importantes que o Inter já teve.
Fabiano Eller: Jogou muito em 2006, ficou para o Mundial e logo deixou o clube. No retorno, não teve o mesmo desempenho. Mesmo assim, apareceu como opção segura no banco de reservas em seu terceiro título da Libertadores - também ganhou com o Vasco. Perdeu espaço para Índio e Bolívar, colegas e amigos dele.
Tinga: Voltou para ser bicampeão. Herói em 2006, jogou apenas duas partidas agora: a segunda semifinal, contra o São Paulo, no Morumbi, e a finalíssima, no Beira-Rio, diante do Chivas. No pouco tempo que jogou, encantou a torcida com o bom futebol do passado e a correria de sempre.
Rafael Sobis: Titular e destaque em 2006, voltou agora apenas para os últimos jogos, a exemplo de Tinga. Mesmo fora da condição física ideal, foi titular na finalíssima por causa da lesão de Alecsandro. Foi importante no primeiro jogo ao entrar bem no México, e fundamental nesta quarta ao marcar o gol de empate.
GloboEsporte
FICHA TÉCNICA:
INTERNACIONAL 3 X 2 CHIVAS
Estádio: Beira-Rio, em Porto Alegre (RS).
Data/Hora: 18/8/2010, às 22h (de Brasília).
Árbitro: Oscar Ruiz (COL).
Auxiliares: Abraham González (COL) e Humberto Clavijo (COL).
Renda/público: R$ 2.148.430,00 / 53.124 pagantes.
Cartões amarelos: Bolívar, Giuliano (INT); De Luna, Fabian, Bautista, Omar Bravo (CHI).
Cartões vermelhos: Araujo (CHI, 41'/2ºT).
Gols: Fabian, 42'/2ºT (0-1); Rafael Sobis, 16'/2ºT (1-1); Leandro Damião, 30'/2ºT (2-1); Giuliano, 44'/2ºT (3-1); Araujo, 47'/2ºT (3-2).
INTERNACIONAL: Renan, Nei, Bolívar, Indio e Kleber; Sandro, Guiñazu, Tinga (Wilson Mathias, 38'/2ºT) e D'Alessandro; Taison (Giuliano, 20'/2ºT) e Rafael Sobis (Leandro Damião, 27'/2º).
Técnico: Celso Roth.
CHIVAS: Luis Michel, De Luna, Reynoso, Magallón e Ponce (Escalante, 34'/2ºT); Báez (Vázquez, 36'/2ºT), Araújo e Fabian; Arellano, Bautista e Omar Bravo.
Técnico: José Luís Real.
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